sexta-feira, 13 de julho de 2012

VIGILÂNCIA - CURA E CARIDADE

Olá,

Cada vez que nos reportamos aos serviços da cura,

 é justo pensar nos enfermos,

que transcedem o quadro da diagnose comum.

 Enxameiam, aflitos, por toda parte, aguardando medicação.

 Há os que cambaleiam de fome, a esmolarem doses de


alimentação adequada.

 Há os que tremem desnudos, requisitando a vestimenta em roupa conveniente.

 Há os que caem desalentados, a esperarem pela injeção do bom-ânimo.

 Há os que se arrojaram nos tormentos da culpa, rogando tranquilizantes do esquecimento.

 Há os que se conturbam nas trevas da obsessão a pedirem palavras de luz por drágeas de amor.

 Há os que choram de saudade nos aposentos do coração, suplicando a bênção do reconforto.

 Há os que foram mentalmente mutilados por desenganos terríveis, a suspirarem por recursos de apoio.

 E há, ainda, aqueles outros que se envenenaram de egoísmo e frieza, desespero e ignorância, exigindo a terapêutica incessante da desculpa incondicional.

 Auxilia, dessa forma, os doentes, mas não desprezas os doentes da alma, que caminham na Terra aparentemente robustos, carregando enfermidades imanifestas que lhes consomem o pensamento e desfiguram a vida.

 Todos podemos ser instrumentos do Bem, uns para com os outros. Não esperes que o companheiro se acame prostrado ou febril para estender-lhe esperança e remédio.  Auxilia-o, hoje mesmo, sem humilhar ou ferir, de vez que a verdadeira caridade, tanto quanto possível, é tratamento indolor da necessidade humana. Os Emissários do Cristo curam os nossos males em divino silencio. Diante dos outros, procedamos nós igualmente assim.

 "LEVANTAR E SEGUIR"    Emmanuel

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