Olá,
A vida é uma escola.
Por mais difícil o processo educativo a que nos vejamos submetidos, saibamos
valorizar o tempo, agradecendo e trabalhando ao invés de reclamar ou ferir.
Todos somos chamados a estudar e aprender, prestigiando as oportunidades e
as horas.
Imagina quanta atividade ser-nos-á possível desenvolver em trinta minutos.
Despendendo semelhante cota de tempo, conseguimos
facilmente reconfortar
corações aflitos, estender apoio aos que sofrem mais que nós mesmos,
reerguer esperanças caídas e efetuar prestações de serviço, à feição de
viveiros de paz e luz.
Por mais constrangedoras as circunstâncias que nos cerquem, nunca nos
lamentemos.
Ao contrário disso, apliquemo-nos, quanto se nos faça possível, à concretização
do bem de todos. Nessa diretriz, entretanto, é indispensável se nos amplie a visão.
Compreender mais, para servir melhor.
Os motivos para inquietação surgem frequentemente no cotidiano, mas, se
lhes penetramos o objetivo, saberemos acolhê-los, de imediato, por ensinos da
vida em nosso favor.
A desarmonia sugere a necessidade de entendimento.
O obstáculo leciona confiança.
A solidão fornece aulas de auto-análise.
O fracasso administra experiência.
Imperioso discernir, a fim de que nos reconheçamos na condição de alunos, em
todos os lances e dificuldades do caminho que nos foi apontado ao trânsito
comum.
Cada dia é uma fração de recursos que podemos empregar em aprendizado e
melhoria por fora, para enriquecimento e sublimação por dentro de nós.
Ante aqueles que já despertaram nas responsabilidades próprias, não existe
ocasião para queixas.
Todas as horas são instrumentos que favorecem a execução das tarefas que
fomos induzidos ou claramente requisitados a realizar no campo do bem.
Empenhemo-nos em lutar pela própria elevação. Ninguém está excluído.
Quantos se afastam de semelhante imposição da existência caem facilmente na
reclamação ou na rebeldia, encontrando em si mesmos o infortúnio dos que
param de agir e servir.
Inexperientes ainda, acomodam-se com a ociosidade e com a sombra,
esquecendo-se, porém, de que unicamente aqueles que dormem sobre
colchões de rosas são os que sabem dramatizar a agressão dos espinhos.
Emmanuel
De “Instrumentos do Tempo”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito
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