segunda-feira, 7 de maio de 2012

INSTINTO

Olá,

 Instinto, quantas vezes somos dominados por ele, por não o sabemosdominar.

1) Como você percebe a ação positiva e negativa dos instintosemsua vida?

2) Como você acredita que os instintos pode guiá-lo pra o bem?

 3) O que você precisa lidar positivamente com seus instintos?

As perguntas são baseadas no jogo  "Prazer de Viver" de Bianca Molica e  Walter Oliveira



Em a Gênese, encontrei uma exxcelente explicação sobre o instinto.
Vejamos.

 A Gênese Cap III - O Instinto e a Inteligência .

11.  Que diferença existe entre o instinto e a inteligência?

Onde termina um e começa a outra?

Será o instinto uma inteligência rudimentar, ou uma faculdade distinta, um atributo exclusivo da matéria?

O instinto é a força oculta que solicita os seres orgânicos à realização de atos espontâneos e involuntários, em vista à sua conservação. Nos atos instintivos, não há reflexão, nem premeditação. É assim que a planta procura o ar, gira em direção à luz, dirige suas raízes para a água e para a terra nutritiva; que a flor se abre e se fecha alternativamente, segundo sua necessidade; que as plantas trepadeiras se enrolam em torno de seu apoio; ou se enroscam com suas gavinhas.

 É pelo instinto que os animais são advertidos do que lhes é útil ou prejudicial; que, nas estações propícias, se movimentam em direção aos climas propícios; que, sem lições preliminares, constróem, com mais ou menos arte, segundo as espécies, acomodações macias e abrigos para sua descendência, ou armadilhas para prender a presa de que se nutrem; que manejam com habilidade as armas ofensivas e defensivas de que são providos; que os sexos se aproximam; que a mãe incuba seus filhotes e que estes procuram o seio materno.

Quanto ao homem, o instinto domina com exclusividade, no começo da vida; é pelo instinto que o infante faz seus primeiros movimentos, que agarra seu sustento, que chora para exprimir suas necessidades, que imita o som da voz, que ensaia a fala e o andar. Mesmo no adulto, certos atos são instintivos: os movimentos espontâneos para evitar um perigo, para se livrar de um desastre, para manter o equilíbrio; tais são ainda, o piscar das pálpebras para diminuir o brilho da luz, a abertura maquinal da boca para respirar, etc.

 12. A inteligência se revela por atos voluntários, refletidos, premeditados, combinados, segundo a oportunidade das circunstâncias. Incontestavelmente, isto é um atributo exclusivo da alma. Todo ato maquinal é instintivo; o que denota reflexão, combinação, uma deliberação, é intelectivo; um é livre o outro não o é.

O instinto é um guia seguro, que jamais se engana; a inteligência, pelo fato de ser livre, é por vezes sujeita a erro. Se o ato instintivo não tem o caráter do ato inteligente, não obstante, revela uma causa inteligente, essencialmente previsora. Admitindo que o instinto tem sua fonte na matéria será preciso admitir que a matéria é inteligente, e mesmo mais seguramente inteligente e previdente que a alma, eis que o instinto não se engana jamais, ao passo que a inteligência se engana. Se considerarmos o instinto como uma inteligência rudimentar, como é que assim poderá ser, quando, em certos casos, ele se demonstra superior à inteligência racional?

Como é que proporciona a possibilidade de executar coisa que a razão não pode produzir?

 Se ele é o atributo de um princípio espiritual especial, o que é feito deste princípio?

 Depois que o instinto se apaga, esse princípio seria pois anulado?

Se os animais apenas são dotados de instinto, seu futuro não tem saída; seus sofrimentos não teriam nenhuma compensação. Tal não seria conforme à justiça e à bondade de Deus. (Cap. II, Nº 19).

 18. O instinto é o guia e as paixões são as molas das almas no primeiro período de seu desenvolvimento, e por isso são por vezes confundidos em seus efeitos. No entanto, há entre estes dois princípios diferenças que é preciso considerar. O instinto é um guia seguro, sempre bom; num certo tempo, pode tornar-se inútil, porém jamais nocivo; enfraquece, pela predominância da inteligência.

As paixões, nas primeiras idades da alma, têm isso de comum com o instinto, que os seres são por elas solicitados por uma força igualmente inconsciente. Elas nascem mais particularmente das necessidades do corpo, e mais que o instinto, se prendem ao organismo. O que as distingue do instinto, sobretudo, é que são individuais e não produzem efeitos gerais e uniformes, como este; ao contrário, vemos que elas variam de intensidade e de natureza, conforme os indivíduos. Elas são úteis, como estimulantes, até que se dê a eclosão do senso moral, o qual, de um ente passivo, faz um ser razoável; nesse momento, elas se tornam não só inúteis, mas também prejudiciais ao progresso do Espírito de quem retardam a desmaterialização; elas se enfraquecem com o desenvolvimento da razão.

 9. O homem que não agisse senão pelo instinto, de modo constante, poderia ser bom, mas deixaria dormir sua inteligência; seria como o menino que não abandonasse os andadores e não saberia servir-se de seus membros. Aquele que não se assenhoreia de suas paixões pode ser muito inteligente, mas ao mesmo tempo, poderá ser muito mau. O instinto se aniquila por si mesmo; as paixões não são domadas senão pelo esforço da vontade.

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